“O coração bate 70 minutos por segundo” – nos diz Arlindo Oliveira. Nascido no Rio de Janeiro, foi internado na Colônia Juliano Moreira ainda criança. Com a Reforma Psiquiátrica passou a viver em sua própria casa e a trabalhar como artista.É um dos mais antigos integrantes do Atelier Gaia. Em suas criações – que dedica às crianças – usa suportes variados e técnica mista, juntando elementos como madeira, luzes, objetos utilitários e brinquedos coletados no território onde vive e trabalha. Desde 2018, realiza performances relacionadas a sua memória na instituição manicomial, no pavilhão Ulysses Viana, onde ele e Bispo do Rosário foram internados. Participou de diversas exposições, do filme Transe Visionário, de Joel Pizzini e do espetáculo Rosário, de Marcio Cunha, com apresentação em diferentes cidades e estados do país. Duas de suas obras fazem parte do acervo do Museu de Arte do Rio.